Um diário de bordo

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Felicidade de plástico

Às vezes, o que fazemos todos os dias, no piloto automático é um grande desperdício!
De tempo, de energia, de paciência, de dinheiro...
Quantas vezes fazemos e refazemos tarefas que não têm a menor necessidade de ser repetidas assim, tão amiúde?
Quantas vezes limpei o que á estava limpo? Ou acessei uma rede social após apenas 5 minutos da última vez? Ou cozinhei com comida pronta? Ou saí pra comprar o que já tinha? Quantas vezes acendi um cigarro por puro tédio? Gritei porque não tinha argumentos? Repeti a mesma história pela centésima vez?
Quantas e quantas vezes pensei os mesmos pensamentos, ou repeti os mesmos erros, trilhei as mesmas trilhas, com os mesmos passos...
Quantas, quantas, quantas...
Quantas vezes culpei o outro. Dei a ele todo o poder (O MEU PODER) em me deixar feliz ou estragar meu dia. Não me olhei de frente. Não me assumi.
Não se responsabilizar por si mesmo e dar a culpa pro outro parece fácil, mas é o maior ladrão de energia que eu conheço.
Hoje está sendo um dia particularmente difícil. Hoje eu pensei o quão fácil seria a felicidade de plástico do antidepressivo. Mas antidepressivo embota suas sombras.. Sem o auxílio delas, do mundo subterrâneo, você não conserta sua vida. Acho que a sombra de cada um de nós serve de intérprete dos sussurros da alma.
Mas, mesmo assim, só hoje, eu queria uma bolinha.

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Tô construindo a vida que eu sempre quis! e você?????????