Uma mudança que na hora me gerou um grande sofrimento foi me desapegar de quilos e quilos das minhas coisas conquistadas com muita luta e muito tempo.
Minha casa nova é 1/3 da antiga. Móveis, utensílios e objetos de decoração foram doados, vendidos ou jogados no lixo.
Você imagina o que é encher uns 5 sacos de 100l daqueles de lixo com roupas, sapatos e bolsas? E saber qu é isso ou não poder morar naquele xalezinho lindo na montanha dos seus sonhos... O espaço físico da casa foi um problema inicial que só seria superado com disciplina e desapego.
Pus tudo em cima da cama. Olhei bem para todos aqueles ítens. Pesei bem cada roupa, na frente do espelho. o que ainda combinava comigo? O que não era usado há muito? Está em ótimo estado (já que teria que me desfazer mesmo, as peças mais ou menos foram todas descartadas)?
Tive que aprender a praticar um desapego além daquilo de doar meia dúzia de peças por ano. A regra é clara e a matemática simples: na casa antiga tinha um guardarroupas só pra mim, aqui é 1 pra nós 4.
Doeu?
Sim, doeu?
Dói agora?
Não!
Fiquei só com o que gosto muito, me veste bem , me serve perfitamente, tem a minha cara, meu estilo.
Outro problema são as contas a pagar e as coisas que quero muito realizar.
Comprar roupas e ficar dura depois de pagar as faturas sem poder sair e desfilá-las por aí não está nos meus planos.
E já que não tem espaço mesmo... Melhor ainda.
É claro que sozinha é difícil resistir a vitrines e comerciais de tvs, além do apleo dos blogs, revistas de moda e por aí vai...
É por isso que estou contando essa história.
Pra compartilhar vitórias e tentações, tal qual um grupo de ajuda. aprender a tirar o mrlhor delas .
Pra ter um compromisso público de retomada das rédeas da minha vida e descoberta de novos prazeres e padrões. Eu ainda tenho muitas coisas e quero aprender a tirar delas o melhor proveito.
Difícil, mas não impossível.
A Joanna foi pioneira deste estilo de blog e nossas terras e eu acompanhei sua empreitada bem sucedida até agora, perto do fim e vi o quanto é viável.
Não estabeleci pra mim um ano inteiro sem compras. Mas é quase. Decidi me presentear em ocasiões especiais (niver, natal, dia dos mestres) e só.
É mais do mesmo??
Siiiiiiiiiiiiiiiiiim!
Nããããão!
O que vai rolar - espero - é um exercício de reaproveitamento, de novos usos, de criatividade.
Sem muitas novidades ou coisas inviáveis pro dia-a-dia de uma mãe/ profissional/mulher comum fora do fashion business.
Conto com a ajuda e acetio sugestões...
Ps.: só por hoje, 01/01/12 eu não gastei nem 1 centavo!
ps2: A Aline tem um excelente post sobre o tema.
Essa é uma boa pedida, consumir o necessário! O mundo em geral pede cada dia mais com que se "tenha" e consumimos sempre mais do que precisamos, não sei se passaria um ano sem ir as compras, uma vez que quando compro, só o faço barato, não saio gastando horrores a torto e a direito, mais mesmo assim me policio para ficar apenas como necessário.
ResponderExcluirBom ano pra ti.
Beijinhos
Nai Melo
POIS É, NAI... O MUNDO ESTÁ SEMPRE NOS 'PEDINDO' QUE COMPREMOS. mAS EU QUERO FAZER UMA PLÁSTICA NO FIM DESSE ANO E PRECISO ECONOMIZAR PARA ISSO, FORA UM PEQUENO ROMBO NO CSRT~SO DE CRÉDITO QUE PRECISO QUITAR RÁPIDO. O NÃO CONSUMO, ENTÃO. FOI A MELHOR SOLUÇÃO!
ResponderExcluirBJUS