Um diário de bordo

domingo, 17 de janeiro de 2016

Aprendendo a ouvir

Essa semana escrevi aqui sobre um ataque de pânico hiper, mega, blaster forte.
Foi difícil. Durou muito. Exaustivo.
Mas, como de costume, sobrevivi.
Com mais uma lição na bagagem.
Ainda bem que estou aprendendo a ver e valorizar o lado bom das coisas/pessoas.
Tenho até sentido gratidão por esse processo que, por mais doloroso que seja, é meu, tá aí, e tem me ensinado muito sobre mim, minhas sombras, minha espíritodeporquice...
Tô até começando a achar que as crises de ansiedade falam comigo!!!
Doida eu???? Sim e claro. Mas faz todo sentido (pelo menos pra mim).
Percebi que cada uma das crises têm um motivo (justo) de ser.
Quando me proponho algo e não cumpro. Fico procrastinando os passos para a conquista dos meus objetivos. Como mal. Fico presa em pensamentos "do mal". Remoendo o  que me disseram/fizeram. Levando tudo a sério. Não medito. Não me exercito...
Voilá...
Crise. Ataque de ansiedade. Pânico...
Certo como 2+2. Claro como água.
Aí a pessoa lembra que queria incentivo pra cumprir suas metas...
Tá bom!
Não que esse seja o melhor dos incentivos.
Não desejo transtorno de ansiedade pra ninguém.
Mas, já que estou com esse enorme limão nas mãos, que se faça a melhor das caipirinhas.
Ouvir o que minha ansiedade diz. Cantar meu mantra. Buscar a sintonia, uma ponte, entre o 'eu-presente' e o 'eu-futuro'. Calar o ego. Ter empatia. Honrar meu corpo com a vida mais saudável que me é possível a cada dia. Dormir e relaxar. Viver no agora, o presente é a única realidade possível
.
Essas coisas que realmente estão me curando, numa espécie de terapia holística que passa pela alma, mente, carteira, corpo, relacionamentos...E assim tenho vivido, um dia de cada vez. Só por hoje...

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Tô construindo a vida que eu sempre quis! e você?????????